Na segunda-feira (06.mai.20242024), o jornalismo da RVS publicou uma reportagem sobre o drama que uma família em Itararé estaria enfrentando após a morte de Gleiber Bedani do Couto, conhecido como Magrão, de 50 anos. Na ocasião, a família afirmava estar desamparada pela Prefeitura e destacava que a causa da morte teria sido uma queda, não um mal súbito, como afirmado pela prefeitura na ocasião.
O jornalismo da RVS entrou em contato com a prefeitura de Itararé, e nesta sexta-feira (10.mai.2024), a Assessoria de Comunicação do Executivo enviou uma nota comentando a situação.
Em relação ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a Prefeitura assegurou que todos os equipamentos necessários para a execução segura de tarefas como a poda de árvores são disponibilizados aos funcionários. O fato de o EPI não estar sendo utilizado por Gleiber no momento do incidente é objeto de uma sindicância interna, que busca esclarecer as circunstâncias que levaram a essa situação.
Quanto à causa da morte, apontada pelo atestado de óbito como consequência da queda, está também sendo objeto de apuração pela mesma sindicância administrativa, para garantir a devida clareza e transparência sobre os fatos.
Sobre o pagamento dos valores devidos ao servidor, após o ocorrido, a nota frisou que a família de Gleiber procurou o Departamento de Recursos Humanos uma única vez para informar-se sobre o procedimento necessário para o recebimento. No entanto, optaram por não seguir o trâmite administrativo, escolhendo a via judicial através do ajuizamento de um alvará, o que está fora do controle administrativo da Prefeitura.
Por último, a Assessoria de Comunicação, destacou que a informação de que a família do servidor não foi assistida é incorreta. Desde o início, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social agiu prontamente, fornecendo duas cestas básicas e uma caixa de leite no dia 04 de março, apenas três dias após o incidente. No dia 11 de março, a família recebeu a doação de um gás de cozinha. No dia 12 de março, a irmã da esposa do servidor foi atendida no CRAS da Vila Novo Horizonte, onde também recebeu uma cesta de alimentos. Além disso, no dia 08 de abril, atendendo ao pedido da família, a neta do servidor foi atendida com uma vaga na APAE e, no último dia 30 de abril, a família recebeu novamente duas cestas básicas. A Prefeitura também assegurou suporte da Secretaria Municipal de Saúde, que facilitou o acesso da família a recursos médicos necessários, como uma viagem a São Paulo para a busca de uma cadeira de rodas especial.
Para finalizar, a Prefeitura de Itararé ressaltou que se mantém firme no compromisso com a integridade e a segurança de todos os seus colaboradores e reitera a sua disposição para manter a transparência com a população e a imprensa.
Relembre o caso
A morte foi confirmada no dia 1º de março de 2024, quando Gleiber caiu enquanto fazia a poda de uma árvore, em Itararé. Testemunhas afirmam que ele teria tido um mal súbito na hora e caiu. Segundo nota divulgada pela prefeitura na ocasião, o servidor foi socorrido e levado até a Santa Casa de Itararé, mas não resistiu aos ferimentos.
Ele trabalhava há 12 anos prestando serviços para o governo municipal.
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