Após anos de negociação e do não cumprimento dos diversos prazos concedidos à empresa GMH, a prefeitura municipal de Itararé retomou as áreas doadas para a instalação da empresa e recuperou a posse das terras.
Em 20 de outubro de 2017, foi promulgada a Lei municipal nº 3817, que doava terras do município para a referida empresa. Em 04 de junho de 2018, outra lei foi promulgada, com mais doações de terras itarareenses. Ambas as doações foram aprovadas pela Câmara Municipal, por unanimidade, em sessões extraordinárias (urgência). Após isso, a empresa teria 120 dias para iniciar as obras de um abatedouro de aves, o que não aconteceu durante esses 7 anos.
O acordo entre o município e a empresa GMH, administrada pelo libanês Mouhamad Ghssan Saab, previa a construção em Itararé de um complexo avícola desenvolvedor de atividades de incubatório, recria, matrizeiro, frigorífico de aves e fábrica de ração. Nada do que constava no acordo foi cumprido pela empresa, o que motivou a retomada da posse das terras cedidas para a GMH.
“Nosso trabalho é guiado pela seriedade e, acima de tudo, pelo comprometimento com aquilo que prometemos àqueles que confiaram em nossas ações”, afirmou o prefeito Heliton do Valle, ao informar a retomada das terras. “Como não houve o mesmo compromisso por parte da empresa, lutamos pela tomada dessas terras e nossa posse está oficializada nas matrículas do imóvel”, finalizou.
O que diz a GMH
O jornalismo da RVS tentou contato com a empresa GMH, numa tentativa de ouvir a sua versão, mas até a publicação desta reportagem, não tivemos nenhum retorno. O espaço está a disposição para o posicionamento da empresa, e a qualquer momento podemos trazer novas atualizações.
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